domingo, 9 de maio de 2010

Guaraná(s)

Falar de memória. Daquilo que fica conosco, logo depois que viramos à esquina. Do corpo que é escrito por outro. Do corpo carregado de marcas. O lugar entre. Do entre-lugar entre o que se deu e o que ainda está em suspensão.O estado do pós e do "devir". Onde ainda é possível escrever. Sempre é possível. A memória é o lugar do vazio, porém cheio. Onde tudo ainda pode ser incorporado. Reviver é reinventar. Algo vazio é algo que não tem corpo. Como é podemos nos apalpar pela memória? Vamos encontrar os nossos corpos.

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