segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Corpo e imagem

Corpo
Vamos agora buscar re-falar. Agora com o corpo. Como tentamos no inicio do processo. Precisamos voltar à essa tentativa. Como substituir as palavras por imagens e sensações e construções corporais? É a nossa busca.
Como se diz saudade sem palavras? 



Video.
Temos como recurso o video. E nele precisamos buscar e criar imagens que dialogem com a encenação, criando mais um espaço e um novo tempo. Video funciona como repetição, como nova fala, como outro ponto de vista. Vamos pesquisar.

Não no conformemos com o que temos!

sobre os corpos e o tempo e o espaço.

São corpos capazes de se frequentarem somente pela memória. O que o espectador vê não existe mais. É uma junção de memórias pessoais sobre aquele último encontro. Logo, nossa encenação dialoga dois tempos: o do presente ( onde se lembra) e o passado (sendo revidido pela memória). As memórias se encontram e se  desencontram. A dor está no fato deles não se pertencerem mais. Os corpos constroem esse espaço. São quatro lugares: três individuais e um comum. É preciso mais busca. Mais dessincornização do espaço e tempo.

domingo, 8 de agosto de 2010

é que as lágrimas que não choramos foram transformadas em suor quando nos esbarramos.
de todos os nossos encontros, mesmo os desencontrados, fica uma coisa aqui no peito. não sei dizer.
não queria que ficassem longe, é isso.
queria voltar, mesmo sem saber se as regras permaneceriam as mesmas. faz falta.
eu escrevo porque não posso tocar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sobre o que fica.

Quando tudo acaba, mas não tem ponto, a gente tenta partir. Mas não há como partir se os corpos ficaram. Os corpos ficaram. Na pele, no pelo. É um cheiro estranho. Não defino. Um cheiro de sorriso inteiro, de mãos passeando, de  bocas e cabelos se esbarrando. É um cheiro de um sorriso cansado após tanto o corpo falar. Eu não pude levar vocês. Eu tentei ser em outro lugar, mas o banho não bastou. Na pele ainda sua o risco de vocês. Mais um encontro é preciso.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

olha o que eu achei:

de algum dia de início de processo.



A primeira coisa que fiz quando cheguei em casa depois do encontro de hoje foi me permitir um banho. Eu não estava tão cansada e nem queria tirar o suor do corpo, mas precisava não sentir mais aquele cheiro. O que me incomodava era a sua falta de identidade. Ele não existia quando estive entregue pela primeira vez aos dois. Ele surgiu quando nós três nos tocamos logo após nos trocarmos. Eu já não sabia a quem aquilo pertencia, se vinha do contato dos dois ou se havia se formado pela mistura dos três. Sei que ele só chegou no segundo abraço, com afeto.

SENTIR.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Finalmente tomamos "essa Guaraná".

sábado, 5 de junho de 2010