domingo, 8 de agosto de 2010

é que as lágrimas que não choramos foram transformadas em suor quando nos esbarramos.
de todos os nossos encontros, mesmo os desencontrados, fica uma coisa aqui no peito. não sei dizer.
não queria que ficassem longe, é isso.
queria voltar, mesmo sem saber se as regras permaneceriam as mesmas. faz falta.
eu escrevo porque não posso tocar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sobre o que fica.

Quando tudo acaba, mas não tem ponto, a gente tenta partir. Mas não há como partir se os corpos ficaram. Os corpos ficaram. Na pele, no pelo. É um cheiro estranho. Não defino. Um cheiro de sorriso inteiro, de mãos passeando, de  bocas e cabelos se esbarrando. É um cheiro de um sorriso cansado após tanto o corpo falar. Eu não pude levar vocês. Eu tentei ser em outro lugar, mas o banho não bastou. Na pele ainda sua o risco de vocês. Mais um encontro é preciso.